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A Solidão da Empreendedora: quando fazer tudo sozinha deixa sua marca sem rumo

  • Foto do escritor: Rita Sampaio
    Rita Sampaio
  • 15 de out.
  • 2 min de leitura


Empreender nasce de um sonho, do desejo de liberdade, autonomia e realização. Mas, para muitas mulheres, esse sonho se transforma em uma rotina pesada: atender clientes, pagar contas, cuidar da família, administrar estoque, responder mensagens, criar conteúdo, pensar no marketing... E ainda tentar ser criativa. A imagem da “mulher que dá conta de tudo” é romantizada, mas, na prática, custa caro, para o negócio e para a saúde emocional.


1. O mito da “mulher que dá conta de tudo”

Durante anos fomos ensinadas a acreditar que a boa empreendedora é aquela que se desdobra em mil funções. Na propaganda, ela aparece sorridente, no computador, com o filho no colo e uma xícara de café na mão. Mas essa não é a realidade da maioria. O mito da multitarefa como sinônimo de sucesso aprisiona. Ele gera cobrança, ansiedade e uma sensação constante de que “nunca é suficiente”. No fim, não se trata de competência mas de sobrecarga.


2. O custo de tentar abraçar o mundo sozinha

Quando a empreendedora tenta centralizar tudo, alguns sinais começam a aparecer:

  • O marketing vira improviso: posta quando dá, sem estratégia.

  • O atendimento perde qualidade, porque falta tempo e energia.

  • O financeiro vira dor de cabeça, sempre com algo atrasado.

  • A criatividade desaparece, porque a mente está focada apenas em “apagar incêndios”.

O resultado? Uma marca que gira em círculos. Trabalha muito, mas cresce pouco.


3. Por que muitas desistem no meio do caminho

A solidão da empreendedora não é só operacional, é emocional. Muitas carregam o peso de não ter com quem dividir decisões. Outras se sentem culpadas por não dar conta de tudo. O que deveria ser um projeto de vida vira fonte de esgotamento. É nesse ponto que muitas desistem não porque não são capazes, mas porque o modelo de tentar fazer tudo sozinha não é sustentável.


4. O que muda quando há estratégia

A boa notícia é que existe outro caminho. Quando a empreendedora entende que não precisa abraçar tudo, nasce espaço para crescer com clareza:

  • Planejamento que traz foco: você sabe para onde está indo e qual o próximo passo.

  • Marketing que trabalha por você: não é mais sobre postar correndo, mas sobre ter uma narrativa coerente.

  • Tempo para o que importa: a rotina não some, mas ganha ordem, e você respira com mais leveza.

Empreender com estratégia é transformar peso em direção.

Ou seja,


A força de uma marca não está em fazer tudo sozinha, está em escolher com clareza, em ter direcionamento e em construir um negócio que não dependa apenas da sua exaustão.


A solidão da empreendedora pode ser ponto de virada., quando entendemos que não precisamos carregar tudo, abrimos espaço para crescer de verdade.

 
 
 

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